Bike radical: conheça melhor dirt jump, freeride e pump, modalidades arrojadas em duas rodas

20 de junho de 2024

Confira as características das modalidades e dos equipamentos que devem ser usados para quem quer desafiar os limites sobre duas rodas

Das estradas aos velódromos, passando pelos singles, pistas de BMX e estradões de terra, o esporte com bicicleta é um dos mais variados do mundo. Afinal, dependendo da configuração, nosso amado veículo de duas rodas movido com a força das pedaladas é capaz de fazer coisas realmente impressionantes. E as modalidades de bike radical são algumas das que mais têm crescido nos últimos tempos. 

Afinal, poucas chamam mais a atenção do que aquelas que envolvem saltos e manobras arriscadas, dessas que há alguns anos só eram possíveis na tela de um vídeo game. 

No texto a seguir, você vai conhecer um pouco mais sobre as atividades de bike de dirt jump, freeride e pump track -  e também quais equipamentos você precisa se quer praticar este tipo de pedalada. 

Dirt jump: voos e manobras em pistas especializadas 

Falando em bike radical falamos em bike de dirt jump. Como diz o nome, ele consiste em saltar rampas de terra com a bicicleta (em tradução livre, bike de dirt jump seria algo como “bicicleta de salto na terra”). Na modalidade que  evoluiu paralelamente às corridas de BMX e de mountain bike, o piloto deve executar seus saltos, de preferência realizando manobras no ar.

Diferente do que acontece nas corridas, o dirt jump se distingue por apresentar saltos maiores, projetados para lançar a bike para cima e não para frente, garantindo mais “air time”, ou tempo no ar. Além disso, o objetivo principal não é completar o percurso no menor tempo possível, mas sim realizar as manobras com estilo e técnica apurada.

Por conta disso, o dirt jump é uma modalidade mais avançada, indicada apenas para quem tem uma ampla base e familiaridade com saltos. Até mesmo porque, a altura dos obstáculos é grande, assim como o risco de se machucar em caso de quedas. 

A bike de dirt jump pode ser tanto uma bicicleta de BMX quanto uma mountain bike, conhecidas simplesmente como “dirt jumpers”, que utilizam quadros compactos e rodas aro 26’’. Essas bikes são projetadas para suportar os impactos dos saltos e permitir que os atletas executem suas manobras com precisão e segurança. Além disso, como a pista de dirt é bem lisa, sem pedras ou buracos, a maioria das bicicletas desta modalidade dispensa a suspensão traseira, e em alguns casos até mesmo a dianteira. 

Pump track: acessibilidade radical para quem quer evoluir na bike

O pump track é uma pista especialmente construída para bike radical, por assim dizer. Normalmente composta por um circuito de lombadas, curvas inclinadas e elementos projetados para serem superados inteiramente pela técnica de “pumping”, que consistem em gerar impulso por meio de movimentos corporais para cima e para baixo, em vez de pedalando. 

A modalidade também é derivada do MTB e do BMX, mas a adoção de pistas pavimentadas, e não de terra, ampliou seu uso para skates, patins e patinetes. Além disso, a maioria dos pump tracks tem um projeto menos “cabuloso”, sendo acessível para ciclistas de praticamente todos os níveis - inclusive, ele é uma ótima escola para quem quer desenvolver mais habilidade na bike.

Porém, não se engane: é plenamente possível realizar manobras de alto nível no pump track e, pelo fato da pista ser pavimentada, é preciso uma dose adicional de atenção e proteção. Afinal, além de ser bem mais duro, o pavimento permite que a velocidade seja mais elevada, com as quedas acontecendo de maneira mais abrupta do que na terra. 

São estilos diferentes de bike radical: diferente do dirt jump, as competições de pump track podem ser baseadas na pontuação de manobras, mas também existem disputas no estilo corrida um contra um, e também de contrarrelógio - inclusive, este é o formato do Campeonato Mundial UCI de Pump Track

Para quem vai levar a brincadeira mais a sério, o ideal é utilizar uma bicicleta de BMX ou uma bike de dirt jump aro 26”. Porém, também é possível brincar na pista com uma mountain bike convencional, ou com praticamente qualquer tipo de bicicleta. 

Freeride: estilo e técnica nas montanhas

O freeride é uma disciplina do mountain bike que compartilha raízes com o downhill, dirt jump, motocross freestyle e BMX freestyle. Nesta modalidade, a ideia é realizar manobras e superar obstáculos técnicos em trilhas mais “naturais”, e não em pistas especializadas como o dirt jump. Vale destacar que, via de regra, muitas dessas trilhas passam por um trabalho de trail building, que consiste em adaptar o percurso para a bicicleta, criando saltos, curvas e obstáculos artificiais que podem ter um nível técnico extremamente elevado. 

Por conta disso, normalmente o freeride é praticado com bicicletas de MTB com bastante curso de suspensão e componentes reforçados, normalmente com indicação para downhill e enduro. Além disso, o uso de equipamentos de proteção robustos passa a ser ainda mais recomendado. 

O termo “freeride” foi originalmente cunhado pelos praticantes de snowboard, significando descer a montanha sem um percurso definido, objetivos ou regras, aproveitando o terreno natural. No mountain bike, freeride é a arte de percorrer trilhas de maneira criativa, buscando a linha mais inventiva que combine estilo, amplitude, controle e velocidade.

A Isapa e as modalidades de bike radical

Devido a uma série de fatores culturais e econômicos, o cenário do mountain bike no Brasil apresenta características únicas quando comparado ao resto do mundo. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o mountain bike é frequentemente associado ao lazer e à busca por adrenalina, no Brasil, o esporte tem um perfil mais voltado ao desempenho físico e à competição.

Nas trilhas europeias e norte-americanas, modalidades como dirt jump, freeride, enduro, trail riding e pump track são amplamente praticadas, refletindo uma cultura que valoriza a diversão e a expressão individual através de manobras radicais e desafios técnicos. Por outro lado, no Brasil, o cross-country se destaca como a modalidade predominante, evidenciando uma preferência nacional pelo aspecto atlético e pela superação de limites físicos.

Porém, de uns anos para cá, as coisas mudaram muito no Brasil, especialmente com a popularização da bicicleta elétrica e do enduro: e as pessoas estão cada vez mais procurando diversão em cima da magrela, uma bike radical para espairecer a cabeça e se divertir. 

Por conta disso, a Isapa não para de ampliar sua linha de produtos voltados para o consumidor que busca diversão, adrenalina e segurança com a bike. 

Para quem gosta dos saltos e manobras, a Isapa oferece a linha Absolute Brutus, que conta com componentes como garfos de suspensão, rodas e selins, mas também com o quadro Absolute Brutus aro 26’’, um legítimo representante de bike de dirt jump que, recentemente, recebeu uma importante atualização, ganhando uma geometria que o coloca lado a lado com os mais modernos do mercado mundial.

A linha de mesas e guidões da Protaper, uma das mais tradicionais do segmento, também tem modelos adequados para a estas modalidades, com a linha de guidões de alumínio A25, A38 e A50 sendo especialmente indicada. 

A importadora ainda oferecer pneus como o Kenda Pinner Pro com carcaça super reforçada AGC e também o Pirelli Scorpion Race DH M 29x2.5’’ com carcaça DualWALL+ e composto SmartEvo DH, que podem ser utilizados tranquilamente no FreeRide.

A lista de equipamentos para a linha de bike radical da Isapa ainda não para por aí, até mesmo pela presença dos freios Hayes Dominion A4 com pinças de 4 pistões nas versões preta e Purple, que unem muita potência e modulação, ideal para downhill e enduro, utilizada pelos maiores atletas das copas do mundo e o Red Bull Rampage.

Além de pedais plataforma como o Absolute Prime e o Absolute Wild, a Isapa também importa e distribui capacetes com elevado nível de proteção como o novíssimo Giro Coalition Spherical, o Bell Sanction 2  DLX Mips ou o Super 3R Mips - todos com certificação para downhill e BMX.

A Isapa ainda disponibiliza no mercado nacional linhas de suspensão como a SR Suntour Durolux 36 e Durolux 38 para trail, enduro e freeride, e também a SR Suntour Rux 38, um legítimo garfo de downhill com duas coroas, capaz de suportar até mesmo o mais intenso uso no freeride. 

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