Feiras de bike pelo mundo: o que é tendência lá fora e que já está chegando ao Brasil

13 de junho de 2025

As feiras de bike são um sucesso mundial há algumas décadas. A razão disso vai além de ver novidades de marcas famosas e negociar produtos exclusivos: o grande motivo para isso é que nessas feiras se destacam as principais tendências do mercado global de bicicletas. 

Essa é uma das razões principais que fazem com que parte da nossa equipe viaje periodicamente para esses eventos em diversas partes do mundo. Neste primeiro semestre de 2025, Marcel Balog, gerente de produtos da Isapa, esteve em algumas destas feiras de bike que ocorrem na Ásia. 

Com idas recentes a eventos na China e em Taiwan, ele ainda tem fresco na memória alguns pontos que chamaram a atenção dele. Spoiler: mais do que tendências mundiais, algumas dessas novidades já estão disponíveis no mercado brasileiro. 

Neste texto, trazemos três destas tendências - ou realidades - apontadas por Balog. Vem com a gente!

Multiplicação das cores: mais do que tendência nas feiras de bike 

Na década de 80, com a hiper popularização do estilo new age, a estética de roupas, objetos de decoração e, por consequência, também as bicicletas e componentes tiveram o ápice das cores extravagantes: vibração e energia eram retratadas em peças multicoloridas. 

“É muito claro o que vamos assistindo no Brasil, uma volta dessa tendência e moda de customização em cores das bicicletas. Especialmente com peças anodizadas, cores bem vivas e combinações de cores que parecem inusitadas. Realmente a liberdade de cada pessoa criar o que quiser”, comenta Balog. 

“Surpreendentemente a gente viu muito essa presença de cores nas feiras de bike, tanto em Taiwan quanto na China. Inclusive em componentes que no Brasil ainda não estamos acostumados a ver com cores diferentes, como cassetes”, complementa. 

Interessante notar: é algo que a Absolute já vem fazendo há algum tempo, especialmente na linha Brutus. Alguns produtos chegam a ter até 10 opções de cores - justamente para permitir que cada pessoa tenha liberdade para deixar a bicicleta do jeito que quiser. 

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A popularização dos grupos eletrônicos 

Os grupos de transmissão eletrônicos foram uma das mais recentes revoluções do mercado de bicicletas. A evolução de todo o sistema de câmbio das bicicletas é algo que cresce a olhos vistos desde a década de 30, quando as primeiras marchas começaram a ser utilizadas. 

Desta vez, o que chamou a atenção de Marcel Balog nas feiras de bike do primeiro semestre de 2025 foi o que se pode chamar de popularização dos grupos eletrônicos. 

“Transmissões e câmbios eletrônicos têm se tornado cada vez mais comuns. Antes, eles eram  totalmente exclusivos das grandes marcas; agora, passam a ser realidade em fabricantes menos conhecidos, mas que também conseguiram desenvolver tecnologias muito interessantes”, explica o gerente de produtos da Isapa. 

As opções de câmbios eletrônicos têm crescido em várias partes do mundo. No Brasil, novas opções eletrônicas para bicicletas de estrada, gravel e também mountain bike devem chegar nos próximos meses.  

Tecnologia de ponta ganhando espaço em bikes de entrada

Em diversos mercados, é natural que o que antes eram tecnologias exclusivas de produtos top de linha acabem sendo utilizadas pouco a pouco em modelos mais acessíveis. No mercado de bikes, muitas vezes essa migração demora muito para acontecer - mas a sensação é de que essa realidade está sendo alterada.

“É curioso dizer isso, porque isso é algo que a Isapa e a Absolute sempre trabalharam: fazer com que ciclistas do Brasil tenham acesso a tecnologias que até ontem não tinham, especialmente pela questão financeira. E essa tendência de popularização eu vi nas feiras de bike”, explica Balog. 

“Se formos falar de Absolute, a marca tem como princípio popularizar o acesso a essas tecnologias, com componentes interessantes, geometrias bem pensadas. Mesmo em linhas mais acessíveis, a ideia é sempre valorizar efetivamente a bicicleta, a montagem dela”, finalizou. 

Esta tendência de popularização, que podemos dizer que já era uma realidade para a Isapa, também foi vista nas feiras de bike tanto da China quanto de Taiwan. 

Agora que já compartilhamos o que nossa equipe viu nos principais eventos de bicicleta pelo mundo, é hora de acompanhar o quanto a realidade brasileira já está inserida no universo global das tendências em duas rodas.